terça-feira, junho 24, 2008

Américo Tomás/Discurso directo


Américo de Deus Rodrigues Tomás (ou Thomaz) (Lisboa, 19 de Novembro de 1894 - Cascais, 18 de Setembro de 1987), político e militar português, foi o décimo quarto Presidente da República Portuguesa (último do Estado Novo).


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«É a primeira vez que estou cá desde a última vez que cá estive.»
«Hoje visitei todos os pavilhões, se não contar com os que não visitei.»
«Comemora-se em todo o país uma promulgação do despacho número Cem da Marinha Mercante Portuguesa, a que foi dado esse número não por acaso mas porque ele vem na sequência de outros noventa e nove anteriores promulgados....»
- in revista Opção, ano II, n.º30
«...É uma terra [Manteigas]bem interessante, porque estando numa cova está a mais de 700 metros de altitude...»
- in O Século, 1/6/1964
«A minha boa vontade não tem felizmente limites. Só uma coisa não poderei fazer: o impossível. E tenho verdadeiramente pena de ele não estar ao meu alcance.»
- in Diário de Notícias, 23/6/1964
«O Sr.Prof.Oliveira Salazar, ao longo de mais de trinta anos, é uma vida inteiramente sacrificada em proveito do país, e desconhecendo completamente todos os prazeres da vida, é um homem excepcional que não aparece, infelizmente, ao menos, uma vez em cada século, mas aparece raramente ao longo de todos os séculos.»
- in Seara Nova, Maio 1965
«Eu prolongo no tempo esse anseio de V.Ex.ª e permito-me dizer que o meu anseio é maior ainda. Ele consiste em que, mesmo para além da morte, nós possamos viver eternamente na terra portuguesa, porque se nós, para além da morte vivermos sempre sobre a terra portuguesa, isso significa que portugal será eterno, como eterno é o sono da morte.»
- in Diário da Manhã, 14/9/1970
«Neste almoço ouvi vários discursos, que o Governador Civil intitulou de simples brindes. Peço desculpa, mas foram autênticos discursos.»
- in Diário de Notícias, 14/9/1970
«Pedi desculpa ao Sr.Eng.º Machado Vaz por fazer essa rectificação. Mas não havia razão para o fazer porque, na realidade, o Sr. Eng.º Machado Vaz referiu-se à altura do início do funcionamento dessa barragem e eu referi-me, afinal, à data da inauguração oficial. Ambas as datas estavam certas. E eu peço, agora, desculpa de ter pedido desculpa da outra vez ao Sr.Eng.º machado Vaz.»
- in Seara Nova, Agosto 1972
- Por vezes, um censor mais inteligente riscava uma frase tola demais, o que acabava por acentuar a ironia: o mais alto magistrado da nação censurado....
- retirado do livro "Frases que fizeram a História de Portugal" por Ferreira Fernandes e João Ferreira

segunda-feira, junho 23, 2008

Comissões eleitorais em Angola há 50 anos.




Há 50 anos





Eram estes os nomes dos membros das comissões eleitorais em Angola dos candidatos às eleições à Presidência da República, em 1958:



General Humberto Delgado



Aníbal Gonçalves

Dr. António Águas da Cruz

Eng. António Garcia Castilho

António Gomes de Azevedo

José Gonçalves Farinha Leitão

Eng. José Vilhena Borrego

Dr. Mário de Lima Alves

Dr. Miguel Nepomuceno



Dr. Arlindo Vicente



Eugénio Ferreira – advogado

Amadeu Brandão – engenheiro

António Alexandre Calazans Duarte – engenheiro

César Mendes de Freitas – industrial

César de Oliveira – profissional de seguros

Francisco da Cruz Loiro – guarda-livros

João Augusto Saias – advogado

João Pereira dos Santos - profissional de seguros

Joaquim Velez Caroço – agrimensor

Manuel Malheiro Fernandes Viana – engenheiro

Maria Helena Ferrie de Oliveira - profissional de seguros

Maria Julieta Gandra – médica

Rui Vieira Costa – desenhador

Vasco de Oliveira - profissional de seguros



Almirante Américo Tomaz (União Nacional)



Dr. Frederico Bagorro de Sequeira

Dr. Gonzaga da Fonseca

Diogo da Silva

Dr. Freitas de Lemos

Abranches Pinto

José de Freitas

Eng. Cardoso de Matos